26 de novembro de 2011

Escrito por Fúlvio Costa   
Sex, 25 de Novembro de 2011 18:32
           Animar o projeto das Igrejas-irmãs, expandir a Infância e Adolescência Missionária (IAM), fortalecer a organização dos diversos níveis dos Conselhos Missionários (Regionais, Diocesanos, Paroquiais), usar os meios de comunicação e as redes sociais para a animação missionária, participação nos cursos missionários oferecidos no Brasil, articular, acompanhar e partilhar as experiências missionárias, entre outros.
          Os pontos acima foram alguns dos encaminhamentos finais da Semana de Formação sobre a Missão Continental e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) evento que aconteceu no Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília, entre os dias 22 e 25, e contou com a participação de um grupo de 60 pessoas, entre bispos, padres, religiosos e leigos, ligados à dimensão missionária.
         A partir do tema “A Missão Profética da Igreja no Brasil”, norteador da Semana, o encontro discutiu o direcionamento dos trabalhos missionários à luz das DGAE. “Acredito que o encontro foi muito positivo, principalmente para a Missão Continental. Os assessores deram pistas muito importantes de como podemos dar continuidade ao projeto na Igreja no Brasil”, avaliou padre Sidnei Marco Dornelas, que foi cotado para assessorar a Comissão para a Missão Continental da CNBB.
            Ao longo da semana houve espaço para a discussão e apresentação de vários temas que direcionaram para os objetivos do evento. Na abertura da Semana, o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, destacou três palavras-chaves do primeiro capítulo das DGAE: gratuidade, alteridade e encontro. Segundo ele, os pontos são elementos essenciais do cristianismo. “Entender e guardar essas palavras no coração faz de nós cristãos”, disse aos participantes. Dom Leonardo mostrou a dimensão espiritual e fundamental do documento a partir dessas três palavras.
No segundo dia, o assessor teológico do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) padre Paulo Suess, fez um contraponto ao primeiro dia do evento. Com uma reflexão crítica, ele procurou discernir e levantar elementos das DGAE fazendo uma comparação da caminhada missionária da Igreja no Brasil nos últimos 30 anos. “Estamos numa mudança de época. Como podemos responder a essa mudança de época se nós temos dificuldade de mudar nós mesmo?”, questionou o teólogo. “O que Deus quer falar nessa nova realidade?”, provocou.
As Pontifícias Obras Missionárias (POM) fizeram uma exposição, no dia 24, sobre Missão Ad Gentes (Além-fronteiras). O secretário nacional da Pontifícia União Missionária e São Pedro Apóstolo, padre Savio Corinaldesi, destacou o pouco conteúdo sobre essa dimensão missionária presente no documento e refletiu sobre os desafios desse aspecto para a Igreja. “A Igreja precisa sair de si, ir em busca, se colocar à disposição”, afirmou. Completaram a exposição os secretários da Infância e Adolescência Missionária (IAM) e da Juventude Missionária (JM), respectivamente, os padres André Negreiros e Marcelo Gualberto, que falaram sobre os trabalhos desenvolvidos pelas POM.  

Significado da missão para a Igreja 

             Para o secretário executivo do CCM, padre Estêvão Raschietti, um encontro como esse é indispensável porque possibilita a discussão dos elementos fundamentais do documento. “As Diretrizes jamais são um projeto pronto. É um plano sempre a ser definido com novos aportes. O texto não é o fim de tudo, mas o começo de uma nova reflexão”, frisou. Padre Estêvão refletiu sobre o significado da missão para a Igreja a partir das dimensões da missão: animação, nova evangelização, Ad Gentes e universal.
      A diversidade e a troca de experiências entre os participantes foram os elementos agregadores do encontro para o bispo referencial da dimensão missionária no Regional Nordeste 5 da CNBB (Maranhão), dom Armando Martin Gutierrez. “O encontro foi rico pela diversidade de pessoas participantes: bispos, padres, leigos, religiosos. Nas partilhas apareceram experiências concretas dessa diversidade própria do Brasil. A experiência nas bases, a partilha da caminhada da missão com pessoas que já estão nessa área de serviço, favoreceu o momento de formação”, ressaltou.
FONTE:www.pom.org.br/

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