Internacionais
Escrito por Fúlvio Costa
Quando
você terminar de ler essa notícia, pelo menos dez crianças terão morrido
no mundo. Isso mesmo. Na segunda-feira, dia 26, a Agência Fides publicou
dados alarmantes sobre a falta d’água, saneamento básico e higiene que
afetam milhões de pessoas em todo o mundo. De acordo com os dados, a
cada 17 segundos, uma criança morre em consequência da falta desses
direitos básicos.
Fides
publicou que em todo o mundo 783 milhões de pessoas não tem acesso à
água potável e cerca de 2.500,000 (dois milhões e meio) não dispõem de
latrinas. As doenças mais comuns são relacionadas a esta precária
situação e causam a morte de quase três milhões de pessoas por ano.
Mais de
40% da população global mais gravemente atingida vive na África
Sub-Sahariana. Em Ruanda, por exemplo, no distrito de Gicumbi, a água é
acessível apenas a 37% da população local, situação que comportou a
difusão de doenças como cólera, tifo e disenteria bacilar, que atinge
principalmente mulheres e crianças. Graças ao projeto ‘Água, fonte de
vida!’, promovido pela Fundação católica AVSI, está prevista a
reabilitação do aqueduto de Rutare (Norte de Ruanda), com o envolvimento
da população como mão-de-obra não qualificada e o fornecimento de
veículos e equipamentos técnicos. O objetivo é melhorar o padrão de vida
da população e o acesso a um sistema de gestão segura da água potável.
Mais de 10 mil pessoas beneficiarão deste projeto, além dos cerca de 10
mil adultos e 4 mil estudantes que participarão diretamente das
atividades de promoção de higiene e saúde e de ações de sensibilização
sobre o uso da água, além de cerca de 20 pessoas que serão formadas para
a gestão do sistema da água (finanças, marketing e tarifas).
Neste
contexto atuam a AVSI e o Movimento para a Luta contra a Fome no Mundo,
financiados pela Comissão Europeia, o projeto se desenvolve em quatro
fases integradas: realização de infraestruturas básicas para o
fornecimento de água e serviços higiênico-sanitários (por meio da
reabilitação de um aqueduto de 37,2 km nos setores de Rutare, Giti,
Rwamiko e Muko para o fornecimento de água a 13.674 habitantes),
promoção da higiene aos moradores mais vulneráveis e carentes das áreas
rurais (através da construção de serviços higiênicos nas escolas e da
sensibilização), melhorias nos campos da saúde, capacitação dos
atores-chave do projeto (operários que trabalham no aqueduto seguem
curso para incrementar as competências necessárias para a correta
manutenção da infraestrutura).Fonte:http://www.pom.org.br
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